segunda-feira, agosto 06, 2012

CNS se empenha pelo direito à informação



        Nesta quinta (12), os conselheiros nacionais de saúde dedicaram a manhã a debate sobre a Lei de Acesso à Informação, que regulamenta o direito constitucional de acesso dos cidadãos às informações públicas, e também avaliaram seus impactos na qualidade do controle social em saúde. O encontro contou com a participação do professor e jornalista Fernando Oliveira Paulino, que coordena o grupo de pesquisa Comunicação Comunitária e Cidadania na Universidade de Brasília, para explicar sobre a lei e sobre a importância dela para consolidar o direito à saúde. “Com a nova lei, conquistamos mais cidadania e reforçamos que, assim como a saúde, a informação fornecida pelos órgãos públicos à população não é um favor”, avaliou.

        Além de explicar sobre a lei e comparar com leis similares de outros países, Fernando Paulino apresentou algumas iniciativas de capacitação para mobilização envolvendo comunicação e saúde junto a estudantes de vários níveis, jovens de associações culturais e alunos da Universidade de Brasília, incluindo campanhas de prevenção de doenças e ações educativas para mobilização em saúde. “Assim o acesso à saúde, o acesso à comunicação vai além dos direitos individuais; trata-se de direitos coletivos”, considerou, observando que, para responder ao desafio de responder às demandas da população em termos de transparência e de acesso à informação, os conselhos de saúde terão de se articular cada vez melhor em rede e capacitar todos os que participam do controle social.

        Também participaram do encontro representantes da Secretaria Executiva do Ministério da Saúde e do Departamento de Informática do SUS, que explicaram como o Ministério da Saúde está aprimorando suas ferramentas de comunicação para responder às demandas da sociedade com mais transparência e mais agilidade.

Empenho para articulação

        A conselheira nacional de saúde Eliane Cruz lembrou que o Programa de Inclusão Digital dos Conselhos de Saúde (PID) é uma iniciativa de comunicação do CNS que ganhou força e que, por ter um grande alcance em termos de articulação, converteu-se em política pública implementada pela Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa (SGEP) do Ministério da Saúde, resgatando uma demanda histórica sobre a importância da comunicação e informação para o controle social. O objetivo do PID é contribuir para que os conselheiros de saúde se apropriem de informações e adquiram habilidades para comunicação digital indispensáveis ao exercício do controle social. O programa prevê três componentes: aquisição de equipamentos, conectividade e formação de conselheiros.

        Os conselheiros Clóvis Boufleur e Alcides Miranda observaram que o acesso à informação depende também da organização dos arquivos. “Daí a importância de aprimorarmos nossas ferramentas de comunicação”, destacou a conselheira Jurema Werneck. O secretário executivo do CNS, Márcio Florentino, lembrou ainda do esforço atualmente empreendido para que os conselhos de todo o país organizem suas informações em rede e destacou que, na 17ª Plenária Nacional de Conselhos de Saúde, a grande demanda expressa pelos conselhos envolveu comunicação, informação e educação. “Por isso, estamos nos organizando em rede para que, com mais capacidade de articulação, possamos responder a essas demandas do controle social”, completou.


        No segundo semestre desse ano, serão oferecidas seis oficinas regionais para conselhos de saúde, integrando ações e temas estratégicos como o o Sistema de Acompanhamento dos Conselhos de saúde (Siacs) e a Lei Complementar 141, entre outros. Também será realizado em setembro um seminário com o Ministério Público Federal, para aprofundar uma agenda permanente de articulação.

        O Plano Nacional de Saúde aprovada pelo CNS, prevê o aprimoramento da comunicação e da educação para a garantia do direito à saúde e a serviços de qualidade. Entre as iniciativas a serem implementadas, o Plano Nacional de Saúde prevê o desenvolvimento e consolidação da política da gestão da informação do SUS para propiciar transparência e subsidiar a tomada de decisão.

        Acesse aqui o livro Comunicação e Saúde, organizado por Fernando Paulino

        Assista aqui a vídeo gravado por alunos do Projeto de Extensão de Ação Contínua Comunicação Comunitária (FAC-UnB), que, atentos ao direito à saúde, assumem a missão de promover a troca de conhecimentos em prol das justas transformações sociais.

CNS aprova Política Nacional de Educação Popular

 

Entre os principais resultados da reunião de julho do Conselho Nacional de Saúde (CNS), na quinta (12), está a aprovação da Política Nacional de Educação Popular em Saúde, que visa colocar as práticas populares em saúde em um plano mais amplo, de forma democrática e com participação social. O documento foi elaborado pela equipe do Departamento de Apoio à Gestão Participativa (Dagep) e contou com a colaboração de representantes de vários setores ligados aos movimentos sociais, por meio do trabalho dos conselheiros de saúde.  Para ser implementada, a Política Nacional de Educação Popular será apresentada para pactuação na Comissão Intergestores Tripartite (CIT), instância gestora do SUS com representantes de municípios, estados e governo federal.

“Sinto-me honrado em participar desta etapa da Política Nacional de Educação Popular em Saúde, cujas discussões foram iniciadas aqui neste espaço apostando no protagonismo popular e na ampliação da democracia do Sistema”, comemorou o coordenador de Educação Popular da Secretaria Nacional de Articulação da Presidência da República (Snaes/PR), Selvino Heck, ressaltando que a educação popular está na agenda de prioridades da Presidência da República. “Temos como objetivo central fortalecer a atuação dos movimentos sociais na arena política da saúde, enfocando a participação popular na luta pela saúde enquanto direito - e com os princípios do Sistema Único de Saúde: a integralidade, a universalidade e a participação popular”, reforçou.

O secretário de Gestão Estratégica e Participativa do Ministério da Saúde, Odorico Monteiro, participou da reunião do CNS e destacou a importância da Política para o País. “As práticas populares em saúde ajudam a diminuir as distâncias, as diferenças e os preconceitos, contribuindo para levar uma saúde mais humanizada e equitativa. A construção desta política parte de experiências já vividas ao longo de alguns anos e com resultados positivos”, pontuou.

“O movimento de Educação Popular em Saúde vem, historicamente, se afirmando como base de inclusão da perspectiva popular na dinâmica do Sistema Único de Saúde (SUS), fortalecendo o compromisso com a qualidade de vida de todos os brasileiros e com a defesa do SUS como política de Estado”, avaliou o coordenador-geral de Apoio à Mobilização Social do Departamento de Gestão Estratégica e Participativa (Sgep/MS), Reginaldo Alves das Chagas.

Construção histórica

A educação popular foi pauta da 13ª Conferência Nacional de Saúde (CNS, em 2007, quando foi deliberado que Ministério da Saúde (MS) e Ministério da Educação (MEC) deveriam se articular para criar uma linha de financiamento permanente para subsidiar os processos de educação popular em saúde, com objetivo de formar e qualificar a população para a participação e o controle social no SUS. Também foi deliberada a instituição do Comitê Nacional de Educação Popular em Saúde (Cneps), composto por órgãos do Ministério da Saúde, entidades e organizações não-governamentais, visando o fortalecimento de experiências de protagonismo popular, a troca de saberes e a implementação da Política Nacional de Educação Popular em Saúde no SUS.

Em 2009, a Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa (Sgep/MS) constituiu o Comitê Nacional de Educação Popular em Saúde (Cneps), um coletivo de 36 membros titulares e seus respectivos suplentes, com representação de 13 movimentos populares, duas entidades dos movimentos representativos dos gestores e 9 representações de áreas técnicas do MS, além de instituições ligadas ao SUS. Foi este comitê o responsável por fomentar o diálogo entre os coletivos e educadores, profissionais de saúde, trabalhadores, gestores e estudantes, no contexto do SUS e da gestão participativa de fato, que se concretiza hoje por meio da aprovação da Política Nacional de Educação Popular em Saúde.

A educação popular também foi apontada como prioridade na 14ª Conferência Nacional de Saúde. Entre as prioridades está a de fomentar o protagonismo dos movimentos sociais e dos usuários do SUS, im­plementando processos de educação popular em saúde, promovendo a defesa do direito à saúde, disseminando o conhecimento sobre as diretrizes e princípios do SUS, estimulando a conquista de territórios saudáveis, destacando-se a importância da juventude nesse processo e garantir a participação da comunidade, por meio do orçamento participativo, conselhos de saúde e movimentos populares, no planeja­mento das ações de saúde e na construção e votação dos orçamentos públicos como também, implementar educação em saúde, com temas como cidadania e partici­pação, nas escolas e instituições de ensino, visando à promoção da autonomia e a identificação e formação de lideranças afins com as especificidades do setor Saúde.

Municípios devem receber recursos para combater doenças como a Hanseníase



 Gov. PE 

Municípios com baixo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) devem receber recursos para combater doenças como a Hanseníase, o Tracoma, a Geohelmintíases e a Esquistossomose. Por meio do Plano Integrado de Ações Estratégicas para Enfrentamento das Doenças em Eliminação, devem ser investidos de R$ 45,7 milhões em 796 Municípios, com grande concentração de pessoas em situação de extrema pobreza.
De acordo com dados do governo, em 2011 houve 33.955 novos casos detectados, e em 2010 foram registrados 34.894 novos casos da doença no País. A partir dos dados, o objetivo do governo é desenvolver e implantar políticas públicas integradas para o enfrentamento da doença. O projeto prevê estratégias de detecção precoce, tratamento, metas e prioridades até 2015.
A Hanseníase é uma doença infecciosa que atinge a pele e os nervos dos braços, mãos, pernas, pés, rosto, orelhas, olhos e nariz. O tempo entre o contágio e o aparecimento dos sintomas é longo e varia de dois a cinco anos. Ela se apresenta por manchas esbranquiçadas, avermelhadas ou amarronzadas em qualquer parte do corpo. Apesar de não coçar, estas manhas causam a sensação de formigamento e ficam dormentes, com diminuição ou ausência de dor, da sensibilidade ao calor, ao frio e ao toque.
Tratamento
Todos os casos têm tratamento e cura. Os sintomas da doença podem ser evitados com o diagnóstico precoce e o tratamento imediato disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS). O tratamento, gratuito, pode durar de seis a doze meses.

2º Festival Internacional de Humor

Inscrições do 2º Festival Internacional de Humor e Arte em Aids são prorrogadas até 31 de agosto

O objetivo é incentivar a produção de obras criativas visando à promoção de estilos de vida saudáveis relacionados ao HIV e aids

As inscrições para o 2º Festival Internacional de Humor e Arte em Aids  organizado pelo Ministério da Saúde foram prorrogadas até 31 de  agosto. A proposta do festival é incentivar a produção de obras criativas visando à promoção de estilos de vida saudáveis relacionados ao HIV e aids. Os trabalhos deverão abordar o assunto dentro de três grandes eixos: Prevenção, Tratamento e Direitos Humanos.
As obras selecionadas farão parte de uma exposição itinerante, um catálogo impresso e um catálogo eletrônico.  Podem participar artistas profissionais ou amadores nas categorias cartuns, tirinhas cômicas e arte urbana.
As inscrições são gratuitas e vão até 31 de agosto de 2012. O edital, formulário e fichas de inscrição estão disponíveis no endereço eletrônico www.aids.gov.br/festivalhumor. Cada categoria tem premiações: 1º lugar – R$ 10.000, 2º lugar – R$ 5.000 e 3º lugar – R$ 3.000.

Dúvidas e informações referentes ao Edital poderão ser esclarecidas por meio do endereço eletrônico: festivalhumor@aids.gov.br. O festival é uma produção conjunta do Ministério da Saúde, Ministério da Cultura e Unesco.

A 1ª edição completa do festival já foi exibida em diversas cidades brasileiras e passou por países como Áustria, Cazaquistão, Estados Unidos, Etiópia, México, Moçambique e Suíça. A exposição é uma iniciativa do Centro Cultural do Ministério da Saúde e do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais, da Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS). O público também poderá conhecer a versão compacta do trabalho, com 120 cartuns do 1º festival, que ficarão em exibição até o dia 12 de agosto, na área externa do Museu da República, em Brasília.
Mais informações
Atendimento à Imprensa
Departamento de DST/Aids e Hepatites Virais
Ministério da Saúde
Tel: (61) 3315-7610/7616/7624/7651

Gestão, Assistência, Prevenção e OSC
Secretaria do Estado da Saúde Pública do RN/ CPS/ Suvige/
Rua Marechal Deodoro, nº 730 Centro-Natal-RN CEP: 59.025-600
Fone: (84)3232-6963 - (84) 3232-2784 - Fax: (84)3232-2594

Sesap apresenta números da dengue


GOVERNO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE
SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE PÚBLICA

Natal (RN), 03 de agosto de 2012
O Programa Estadual de Combate a Dengue da Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) apresentou, nesta sexta-feira (3) os novos números da dengue no Estado. Até a Semana Epidemiológica 28, que corresponde aos dados notificados até o dia 14 de julho, o RN acumula o registro de 24.165 casos suspeitos da doença. Deste total, 7.276 casos foram confirmados, com cinco óbitos.
O Rio Grande do Norte possui 91 municípios com incidência alta da doença. Os cinco municípios com maior número de casos suspeitos são: Natal (8.679 suspeitos), Mossoró (1.876), Parnamirim (1.487), João Câmara (813) e Ceará-Mirim (650).
A Coordenadora do Programa Estadual de Controle da Dengue, Kristiane Fialho, ressalta que a dengue é uma doença 100% evitável e a eliminação dos criadouros do Aedes aegypti é a única maneira de evitá-la.
A coordenadora reforça ainda que a população deve procurar os serviços de saúde logo aos primeiros sintomas. "As pessoas devem evitar a auto-medicação e procurar os serviços de saúde para que os casos possam ser devidamente tratados e notificados".



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Kelly Barros - Subcoordenadora da Assessoria de Comunicação - ASCOM
Redação ASCOM (84)- 3232-2618/3232-2630
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